"Ler pode tornar o homem perigosamente humano"




Conclui que o tempo é vazio , não encontrei nele o caminho que procurava. Perdi-me entre vários Outonos em busca do Verão. O ‘Hoje’ sei quando se passou mas, neste tempo fracassado, não o cheguei a reconhecer.
Mais perdida que nunca procuro um sinal. Continuo sem ver.
O tempo apagou-me as memórias da quente Estação. Sei que existe, mas não vejo uma estrada para lá chegar. Caminho ao acaso, talvez em círculos por isso volto sempre ao mesmo ponto. Talvez alargando o raio , apenas isso.
Quero caminhar para ti mas não sei como. O tempo não deixa. Puxa – me como se tivesse a mesma força, o mesmo sinal que eu. Ou serás tu que o tens para que o movimento tome sentidos opostos?

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Rabanetes*